O dia ainda não amanheceu. Um dos trabalhadores da Secretaria Municipal de Obras, ao qual vamos dar o nome fictício de Armando, já está acordado. Solteiro, faz seu café e se prepara para “pegar o trecho”, como costumam dizer, entre si.
Ele fala da linha João Paulo, que acessa o Vale do Seringal, região importante para a economia de Castanheira, por reunir centenas de produtores rurais, em quatro assentamentos e por ter, sem eu entorno, várias propriedades de grande porte, como a Fazenda Coroados, referência, no Estado, em carnes especiais, incluindo da raça Wagyu, geneticamente selecionada pelos japoneses.
Armando, como seus companheiros, ama o que faz e por isto faz com alegria. Lembrando um conceito, de certa forma nem sabe o que é esforço, pela forma como encara os desafios. Como imagens valem mais do que palavras, algumas que ele mesmo registra, falam por si. Retratam o dia a dia da equipe, com muito trabalho, mas com algumas pausas, inclusive para o almoço e o lanche, afinal “ninguém é de ferro”.
Muitas vezes ele e os amigos chegam em casa já à noite, mas satisfeitos, pelo senso do dever cumprido, numa missão que, projetando o futuro, lembra dias melhores para Castanheira. Nesta hora, o galo não canta, mas o pulsar do coração é prenúncio de que deitará em paz. Para acordar, com o cantar do galo e com o início de mais uma jornada.