Na zona rural de Castanheira, tem um projeto que não faz muito barulho, mas está mudando o jogo: a troca das antigas pontes e bueiros de madeira por estruturas de concreto. Começou ainda nas gestões da ex-prefeita Mabel Almici, ganhou força com o atual prefeito, Juninho Rios, e hoje está quase 100% concluído – um avanço tão importante quanto o asfalto na cidade.
Mas, afinal, quantas pontes já foram trocadas? Quem tem os números na ponta da língua é o ex-vice e atual chefe de gabinete, Jandir Scheffler. Segundo ele, a média tem sido de 50 substituições por ano. Pode parecer muito, mas o desafio ainda é grande: décadas de atraso não se resolvem da noite para o dia. E quando alguém critica (porque sempre tem quem critique), é bom lembrar que a conta não fecha se ignorarmos o tamanho do buraco – ou melhor, da ponte – que herdaram.
Para dimensionar o desafio, o prefeito Juninho costuma lembrar que Castanheira tem mais de 1.500 km de estradas vicinais. E difícil achar um trecho longo onde não tenha uma estrutura já reformada, trocada – ou na fila para ser. Só para exemplificar, perguntamos ao Jandir: “Onde está a obra agora?” Na hora, ele mandou a localização e a foto: Ponte do Arminta, na Linha Santa Emília.
Diz o ditado que “de grão em grão, a galinha enche o papo” – e essa tem sido a filosofia da gestão. Os trabalhadores da Secretaria de Obras sabem que resultados históricos levam tempo, mas a consistência tem feito a diferença. E, nesse ritmo, uma coisa é certa: devagar (e sempre) se vai longe.
